Tabacaria
de Álvaro de Campos
Leitura Encenada*
10 de Janeiro de 09
Tido como o poema emblema e síntese de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos, Tabacaria é o contraste dramático de quem olha pela sua janela e pensa que um dia nada existirá, nem a língua em que escreve, nem a tabacaria de defronte, tão inútil uma coisa como a outra.
Publicado em 1933, na presença, vem assinalado com a data 15 de Janeiro de 1928. Tão próximos que estamos desse dia do mês, hoje marcamos o aniversário de um texto ficcionalmente pouco mais que octogenário.
*Esta é uma leitura encenada, i.e. a partir da geografia exterior e interior em que tudo acontece.
Fernando Pessoa, esse génio da simulação, convida-nos avidamente a ler em voz alta, a ser os seus poemas-dramas. Todo o seu acervo não é senão a dramaturgia mais intrincada e complexamente rica que terá visto o séc.xx português.
DIRECÇÃO/INTERPRETAÇÃO NUNO MEIRELES
ILUSTRAÇÃO DO CARTAZ (Pessoa) ANA TERESA FERNANDES
ILUSTRAÇÃO DO CARTAZ (Tabacaria) ANTÓNIO SANTOS
DESIGN GRÁFICO ENZO MEIRELES
DESIGN DE LUZ RUI OLIVEIRA E NUNO MEIRELES
OPERAÇÃO LUZ/SOM RUI OLIVEIRA
MÚSICA SERGEI RAKHMANINOV POR VLADIMIR ASHKENAZI
APOIO POETRIA – POESIA & TEATRO
AGRADECIMENTOS Dina Ferreira/Poetria; Enzo Meireles, António Santos e Ana Teresa Fernandes; Contagiarte.
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