sábado, 29 de novembro de 2008

Opiário + Ode Triunfal FOLHA DE SALA


É antes do ópio que a minha alma é doente

Opiário

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica

Tenho febre e escrevo

Ode Triunfal

São conhecidas as características de fingimento e ficção na obra poética de Fernando Pessoa.

Nessa dramaturgia, em que Álvaro de Campos representa um poderoso lado (porventura o mais histérico, segundo palavras do próprio Pessoa), encontramos nos seus poemas verdadeiros monólogos - como é o caso destes dois poemas escritos em contraponto (e em complemento) um com o outro, Opiário e Ode Triunfal, e publicados num mesmo primeiro número do Orpheu.

Intensos e febris monólogos, parece-nos que estão à espera de serem ditos e à espera muito especialmente – como o mesmo Álvaro de Campos – de terem uma existência própria.

DIRECÇÃO/INTERPRETAÇÃO NUNO MEIRELES

ILUSTRAÇÃO DO CARTAZ ANTÓNIO SANTOS

DESIGN GRÁFICO ENZO MEIRELES

DESIGN DE LUZ NUNO MEIRELES E RUI OLIVEIRA SEGUNDO IDEIA DE ANTÓNIO SANTOS

OPERAÇÃO LUZ/SOM RUI OLIVEIRA

MÚSICA PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKI

AGRADECIMENTOS ACARO, ANA SALTÃO, RUI OLIVEIRA E RESTANTE EQUIPA DO CONTAGIARTE PELO APOIO E RECEPÇÃO DA IDEIA; E A MARGARIDA FERNANDES PELAS CHAMADAS DE ATENÇÃO AO OURO QUE ESPREITAVA POR ENTRE OS NEGRUMES DA MINA

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Opiário + Ode Triunfal

Para breve, no Contagiarte, no Porto.

Álvaro de Campos na sua viagem ao Oriente de dentro e triunfal fúria e eia! e hurrah! e hup-lá! e a vontade de ser toda a gente e toda a parte.