segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Curso Intensivo de Teatro 2 a 14 de Setembro ESMAE

Vou dirigir este Curso de Verão, que terá Técnica Vocal, Jogo Dramático e ainda uma apresentação no fim, as inscrições são agora:

monicateixeira@esmae-ipp.pt

No site da ESMAE:
http://esmae-ipp.pt/comunicacao/?p=2096

Episódio 217/365 "Meu coração tardou" de Fernando Pessoa


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ler é um Zoo - Performance de poesia e pintura de Telmo Castro/Nuno Meireles - Letras na Avenida




"Ler é um Zoo" - Poesia cruza-se com pintura, palavras com traços, papeis escritos com tinta e papeis escritos com letras.

Telmo Castro desenha e pinta em improvisação, Nuno Meireles diz poesia em que "Ler é um Zoo". Num palco e em diálogo.

Recolha de textos de Minês Castanheira.

https://www.facebook.com/events/178556875659561/

Episódio 203/365 "Rosa e Lírio" de Almeida Garrett

sexta-feira, 12 de julho de 2013


"Agustina Bessa Luís é, depois de Fernando Pessoa, o segundo milagre do século xx português e será reconhecida quando, com a distância, se puder medir toda a sua estatura, como a contribuição mais original da prosa portuguesa para a literatura mundial, ao lado do brasileiro Guimarães Rosa."

António José Saraiva

Episódio 193/365 "A Avó "de Manuel António Pina

terça-feira, 11 de junho de 2013

A história dos 125 poemas para 125 anos de Fernando Pessoa - a minha primeira maratona poética



Há perto de dois dias fiz uma sessão de poesia de quase seis horas, vou contar-vos como isto aconteceu.

Foi o mais louco mês que conduziu à mais louca sessão em que alguma vez participei. E para isto é preciso que haja mais gente digamos louca, ou pronta a embarcar em loucuras quanto eu.

Há um mês foi o Bairro dos Livros de Maio, "Ler é um bigode". Fiz uma modesta sessão de homenagem a João Villaret, que fazia por essa altura 100 anos.

No final aconteceu ler alguns poemas de Pessoa e, depois de acabar, ficámos todos a conversar. Nestas coisas pode-se dizer que as ideias são como as cerejas... e da cabeça de algumas pessoas destemidas que estavam naquelas mesas do Café Progresso nasceu uma ideia maluca: fazer um Bairro dos Livros dedicado a Pessoa, pelo seu 125º aniversário. A minha ideia era dizer 125 poemas, a ideia dos outros era de que eu não era irreversivelmente maluco.

Em dois segundos conjugaram-se vontades e projectos latentes (como as ideias de se abrir determinado alfarrabista à noite...), simpatias crescentes e já desenvolvidas e então - espantem-se - manhã cedo daí a dois dias eu estava a reunir com as dinâmicas directoras criativas da Cultureprint (que organiza o Bairro).

Mais um dia e todos os parceiros livreiros do Bairro "Ler é Fernando Pessoa" estavam connosco, abrindo excepcionalmente, dando o espaço e a disponibilidade.

Daí a dias a Porto Editora apoiava com livros e a Rádio Manobras assinava Presente!

Entretanto eu tinha sido advertido de que a sessão iria demorar perto de seis horas, pelos cálculos das sempre atentas meninas da Cultureprint (perdoem-me o eterno meninas, mas vocês só merecem o carinho desse nome...).

Ora bem, eu nunca tinha tentado um número assim de poemas, mas a minha experiência com os 40 e tais poemas da "Mensagem" com que fiz várias sessões, dava-me uma ideia da duração, do fôlego, da comunicação e do desgaste.

Mas 40 e tais poemas não são 100, ou 125...
E ainda por cima é diferente eu fazer uma sessão (como tenho feito) com poemas que eu escolha e fazer uma sessão gigante com poemas escolhidos só por outras pessoas... pois esse era o projecto para estes 125 poemas.

Não queria ser eu as escolhê-los por vários motivos:
- há a angústia da escolha;
- há a vontade de democratizar um momento e um poeta que não é (só) meu, mas património nacional;
- querer fazer um encontro em torno de Pessoa.

Mas vejam, ter 125 sugestões de poemas não é pêra doce, e nem eu sabia que seria assim, num processo que me trouxe imensas surpresas:

no espaço de um mês eu deveria ter o elenco dos poemas, organizá-los, ensaiá-los, portanto mandei pedidos por email, por facebook, pessoalmente... e fui tendo as respostas mais diversas. Houve quem respondesse logo, quem nunca respondesse, grandes amigos que não fizeram caso, desconhecidos que na volta da mensagem indicavam um título, houve poemas que eram pedidos várias vezes e pessoas que pediam vários poemas.

Eu assentava numa lista Quem e o Quê me pedia, e ia procurando os poemas numa edição muito ranhosa que tenho do Pessoa, mas que tem os índices dos poemas que tem, depois ia procurando nos livros que iria usar ou nas edições críticas à procura daqueles que me escapavam.

Houve poemas que encontrei numa única edição, houve poemas que eram diferentes de edição para edição. Houve poemas que talvez dissessem muito de quem os escolhia, e houve sempre um perfil poético deste Portugal que me respondia que ia de Ricardo Reis ao Livro do Desassossego, passando por Campos, Caeiro, Mensagem, cartas, Fausto, e tudo.

Na sexta feira antes da sessão (que foi sábado) eu ainda estava a receber propostas, e mesmo assim ainda só tinha comigo perto de 70 ou 80 textos... Estava áquem. É verdade que os poemas escolhidos eram gigantes, é verdade que os poemas de Álvaro de Campos já davam para preencher todo um Bairro, em média com 3 páginas de extensão... desde a Ode Triunfal à Tabacaria... Mas também é verdade que eu estava entusiasmado. Era um projecto que se ia concretizando.

À última da hora sou forçado a escolher poemas para compor os 125 poemas: quadras. Ninguém me tinha pedido quadras e Pessoa tinha sido exímio nelas. Considerava-as poemas perfeitos e tinha escrito centenas. Pego na edição que lhe fez Teresa Sobral Cunha e toca para a frente: os poemas que me faltarem serão estas quadras (quem lá esteve sabe que não são menos poesia que as odes de Reis).

Estou desesperado com os livros que tenho que levar, não cabem. Não cabem na mala de mão, não cabem nem em mochilas.... Lembro-me da mala da Ryanair. E, meus amigos, foi nessa mala que couberam perto de três dezenas de livros, todos com papeizinhos a marcar os poemas e quem mos tinha pedido (para que me lembrasse de que a sessão era de todos nós).

Livros arrumados, sinto-me mais descansado. sinto-me pronto. Ao fim de um mês isto ia arrancar. Sem sofreguidão, sem ânsia, sem expectativa. Ia pronto. É claro que talvez ninguém vá realmente pronto para uma coisa destas...

A mala na rua de Cedofeita rolava nas suas rodinhas rrrrrrrrrrrrrr à maneira da Ode Triunfal de Campos.

Chego à Paraíso do Livro, vejo as máscaras do Pessoa boladas por cabeças geniais, para colocar em cabeças originais, como foi o caso.

Pelas 15h e picos começámos. Ainda tive a tentação de pôr o cronómetro (à maneira de uma verdadeira maratona) mas depois do primeiro intervalo esqueci-me de retomar...

Ao todo terei feito cinco intervalos e perto de cinco horas e tal de sessão:

hora e meia na Paraíso do livro, com Caeiro, Quadras, Ode Triunfal de Campos(take 1), Ortónimo;

hora e meia na Imprensa Nacional Casa da Moeda, com algum do Campos, muito do Reis, Mensagem, Ortónimo (na edição da INCM);

e duas horas e muito na Moreira da Costa, com os restos do Reis, do Ortónimo, muitas quadras, e muito, mas muito Campos, acabando à meia noite a dizer a Ode Triunfal (take 2) para a Rua de Aviz, gritando, entre o cansaço e o extasiado que se sente um toureiro.

Acabavam assim horas de poesia, no Porto, em que o Pessoa tinha sido nosso.

Meu porque o dissera, vosso porque o escolheram, apoiaram e assistiram. Houve quem tenha assistido à primeira ou à segunda ou à terceira parte. Houve quem tivesse ido à primeira e segunda, ou segunda e terceira. Houve quem viesse de longe e me visse pela primeira vez, ou quem viesse novamente. Houve sorrisos, comoção, prendas e, meus amigos, aquilo foi uma festa. Foi a grande fogueira em torno da qual nos aquecemos, nos revimos, admirámos o homem que foi o nosso século xx, colocámos as máscaras de sermos Pessoa.

E, mais uma vez, aconteceu um Bairro dos Livros. Uma ideia que não morre, reunião de pessoas maravilhosas, fruto da carolice e do amor à imaginação, aos livros, aos poetas e às livrarias.

Foi um dia, foi um mês, foi uma maratona.

Antes de acabar o último poema eu pensei que ia morrer, ao acabar percebi que não morrera.

Sou-vos franco, disse logo para comigo "nunca mais uma loucura destas". Depois fui tomar um cálice com os meus amigos Bairristas a brindarmos aos projectos que se fazem, depois fui para casa arrastando os livros que levara. Depois veio a noite e outra noite, e hoje, agora, são 23h30 e parece que sinto uma comichão, um não sei quê que vibra e me diz "para quando a próxima maratona?".

Episódio 162/365 Algumas quadras de Fernando Pessoa

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Há uma semana, no Bairro dos Livros, no Porto (Portugal)



Era para ser a apresentação dos alunos da Oficina que eu ia dirigir... mas na falta de número suficiente de inscritos, não se fez a Oficina e fez-se antes uma Sessão de poesia sob o tema "Ler é Agitar".

E foi tão boa: nada se faz sem bons livros, boas ideias, bons interlocutores.

Episódio 108/365 "A noite dos búlgaros" de Um Certo Plume por Henri Michaux


terça-feira, 9 de abril de 2013

Oficina de Recitação de Poesia, com Nuno Meireles, no Bairro dos Livros

No próximo Bairro dos Livros, Nuno Meireles orienta a Oficina de Recitação de Poesia num workshop que decorre durante a tarde de sábado do dia 13 de Abril, entre as 15h e as 18h, no Pólo das Indústrias Criativas da UPTEC.
A poesia em voz alta está a crescer como arte, tão vizinha do teatro e da literatura. A poesia  pede cada vez mais que a digam, a recitem, a expressem, a comuniquem. Cada vez mais urge trabalhar as ferramentas de que se serve quem recita poesia, com uma metodologia que favorece a experiência directa dos alunos com os poemas.

Preço da oficina: 15€

Inscrições ou mais informações através dos contactos:
infopoesiaemvozalta@gmail.com
93 845 72 02
Oficina de Recitação de Poesia, com Nuno Meireles, no Bairro dos Livros

Nuno Meireles é formado em Teatro, como actor, pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Tem trabalhado simultaneamente como actor e recitador de poesia, assim como professor.
Como actor trabalhou, por exemplo, com A Escola da Noite (Coimbra), Seiva Trupe (Porto) e Acaro (também Porto).
Como professor tem sido docente do ensino superior na Escola Superior Artístca do Porto (ESAP), e do Instituto de Educação (Universidade do Minho), respectivamente em Jogo e Expressão Dramática e Expressão Dramática e Movimento.
No seu trabalho com a poesia dita participa em sessões de poesia, e peças de teatro a partir de poemas. Tem interpretado sobretudo poesia de Fernando Pessoa, ora lendo ora representando em palcos os seus poemas, ou mesmo personificando o poeta em entrevistas históricas…
Criou o blog poesiaemvozalta.blogspot.com para divulgar a sua actividade como recitador de poesia e, em 2013, coloca nesse blog (e no youtube, e na página do facebook…) um poema diário em 365 episódios.
Estes vídeo-poemas, entre poesia recitada de cor ou somente em leitura e formato áudio, têm sido uma maravilhosa aventura… com sugestões, trocas e muita aprendizagem.
Resta dizer que nesta vertente, sua paixão, tem desenvolvido as suas duas dimensões – de docente e de actor, sistematizando as ferramentas usadas, não só nas sessões como nos poemas diários, de modo a poder transmiti-las a outrem.

Episódio 99/365 "Gato" de Joana Félix


terça-feira, 12 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

Episódio 66/365 "Fernão de Magalhães" da Mensagem de Fernando Pessoa



Nos próximos dias acabarei de gravar a recitação do resto dos poemas de cor. Sendo que o episódio 68 (de sábado 9/03/13) será o conhecidíssimo "Mar Português".

Este é o 66º poema deste ano, faltam-nos... 299! Pois o objectivo é gravar um poema por dia!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Workshops de Recitação de Poesia

Várias datas e parcerias estão a ser afinadas, esta é uma formação que estou a dar, uma vez que há uma lacuna enorme de oferta para os apaixonados por poesia, e assim junto a minha faceta de professor à de recitador.

A próxima será no Centro de Formação Cultural do Contagiarte, dia 23 de Março.



Episódio 65/365 "Ocidente" da Mensagem de Fernando Pessoa


terça-feira, 5 de março de 2013

"Mensagem" de Fernando Pessoa, recitada de cor por Nuno Meireles


Hoje, dia 5/3/2013, pelas 21,30 no Café Lusitano - r. José Falcão, 137 - Porto

https://www.facebook.com/pages/Lusitano-Cafe/220057171344423

As palavras deste poema, publicadas em 1934, ainda fazem sentido e farão especial sentido agora, para nós. Porque entre muitas coisas são uma revisão (poética) e uma exortação (igualmente poética). Uma revisão do que fizemos e de como aqui chegámos e uma exortação a que façamos mais, sejamos mais, e no tempo em que vivemos. Seja conquistar o Mar, seja conquistar quem somos.

Duração aproximada: 60 min.

Entrada: 6,00€ - com direito a acesso a sorteio de uma caixa-gourmet contendo: edição especial da "Mensagem + garrafa de vinho tinto Douro Azul

Informações: 968707303

infopoesiaemvozalta@gmail.com

https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta

https://www.facebook.com/poetria.livraria?ref=ts&fref=ts

Episódio 64/365 "Os Colombos" da Mensagem de Fernando Pessoa


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

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Programação desta semana

Nesta semana teremos

(Episódio 49 segunda-feira 18/2/2013: "Conselho" de Eugénio de Andrade)
(Episódio 50 terça-feira 19/2/2013 "Nocturno de Lisboa" de Eugénio de Andrade)

Episódio 51 quarta-feira 20/2/2013 "Poema à mãe" de Eugénio de Andrade

Episódio 52 quinta-feira 21/2/2013 "O oitavo poema de "O guardador de rebanhos"" de Alberto Caeiro

Episódio 53 sexta-feira 22/2/2013 "Poemas" dos alunos do 3º ano da Escola Básica de Nogueira

Episódio 50/365 "Nocturno de Lisboa" de Eugénio de Andrade

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Poemas de autores de palmo e meio, em breve

Este lindo livro de poemas de uma turma facntástica de alunos do 3º ano da Escola de Nogueira foi-me oferecido no outro dia, quano lá fui recitar alguns poemas. Estes poemas vão merecer um episódio muito especial nesta semana que será toda ela de dedicatórias.

Episódio 48/365 Poema VIII "O Pastor Amoroso" de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Episódio 40/365 "Está-se a Primavera trasladando" de Luís de Camões

Mais um soneto de Camões apropriado para abordar meninas bonitas na discoteca (escolham pontos junto ao Bar sem muito ruído que a coisa pode ser complicada se a menina perde alguma pitada). Hoje é um dia cheio de actividades. Oficina de Interpretação de Poesia à tarde, Sessão de Poesia à noite e ainda a gravação de poemas amorosos de Alberto Caeiro.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"Poesia Em Voz Alta... no Contagiarte" amanhã, 9 de Fevereiro: Oficina e Sessão!

Sessão: 21h30 sábado 9 de Fevereiro Entrada: 5 euros CENTRO DE FORMAÇÃO CULTURAL Acaro/Contagiarte Rua Alvares Cabral, 360 Porto 4050-040 infopoesiaemvozalta@gmail.com A Oficina de Interpretação de Poesia: Como escolher o poema a interpretar Como ensaiar o poema Como comunicar o poema a uma plateia das 15h às 18h Sábado dia 9 de Fevereiro Inscrições: 15 euros (com entrada gratuita na sessão de poesia) infopoesiaemvozalta@gmail.com

Episódio 39/365 "Eu cantarei de amor tão docemente" de Luís de Camões

Mais um soneto de Camões, com a sua complexidade de sentidos e escrita. Neste soneto está o mais barroco piropo que conheço, do género "Nunca vi ninguém tão inacreditavelmente bela". Hoje e amanhã serão os últimos episódios desta recente incursão na poesia de Camões, para depois - na semana do famoso dia dos namorados - apresentarmos uma faceta desconhecida de Alberto Caeiro, a faceta de Pastor Amoroso... Amanhã há Poesia Em Voz Alta... no Contagiarte https://www.facebook.com/events/162832550531344/ Mais novidades: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page Nuno Meireles

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Episódio 38/365 "Erros meus, má fortuna, amor ardente" de Luís de Camões

Ainda outro soneto de Camões, essa forma poética clássica introduzida em Portugal por Sá de Miranda e soberbamente desenvolvida por Camões, recordado pela sua poesia épica, mas que foi um extraordinário poeta em todas as formas. Neste soneto há essas três causas para a desgraça de uma pessoa: erros do mesmo, má fortuna (desttino) e o próprio amor (ardente). É trágico mas muito bem construído. Depois de outros sonetos nesta semana, na Poesia Em Voz Alta, continuamos a dedicar as interpretações ao grande poeta quinhentista, porventura o nosso maior artista literário. Recordo que esta é também a semana em que haverá uma sessão de poesia com os muitos poemas destes 38 dias, desde que começou este projecto de um poema por dia. A 1ª sessão da Poe4sia Em Voz Alta será dia 9 de Fevereiro, às 21h30, no Porto, Portugal: https://www.facebook.com/events/162832550531344/ e no mesmo dia haverá uma Oficina de Interpretação de Poesia onde se explorarão técnicas de interpretar/recitar poemas: https://www.facebook.com/events/475416605848246/ entretanto visitem a página no facebook https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/events Obrigado, Nuno Meireles

Episódio 37/365 "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" de Luís de Camões

Outro soneto de Camões, que pode ser encarado como um ponto de vista sobre o mundo ou sobre a vivência de cada um no mundo. Há sempre alguma desilusão nestes sonetos. Esta semana na Poesia Em Voz Alta, dedicamo-la exclusivamente ao grande poeta quinhentista, porventura o nosso maior artista literário. Esta é também a semana em que este videos se tornam "ao vivo", pois faremos uma sessão de poesia com os muitos poemas destes 37 dias, desde que começou este projecto de um poema por dia. Essa sessão será dia 9 de Fevereiro, às 21h30, no Porto, Portugal: https://www.facebook.com/events/162832550531344/ e no mesmo dia sugiro uma Oficina de Interpretação de Poesia onde vou revelar alguns segredos de como dar vazão e interpretar tantos poemas: https://www.facebook.com/events/475416605848246/ entretanto visitem a página no facebook https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/events Obrigado, Nuno Meireles

Episódio 36/365 "Alma minha gentil, que te partiste" de Luís de Camões

Um soneto de Camões em jeito de súplica enamorada do género "Aconteça o que acontecer não me esqueças...". Muito bom, e também muito conhecido. Esta semana na Poesia Em Voz Alta, dedicamo-la exclusivamente ao grande poeta quinhentista, porventura o nosso maior artista literário. Esta é também a semana em que este videos se tornam "ao vivo", pois faremos uma sessão de poesia com os muitos poemas destes 36 dias, desde que começou este projecto de um poema por dia. Essa sessão será dia 9 de Fevereiro, às 21h30, no Porto, Portugal: https://www.facebook.com/events/162832550531344/ e no mesmo dia sugiro uma Oficina de Interpretação de Poesia onde vou revelar alguns segredos de como dar vazão e interpretar tantos poemas: https://www.facebook.com/events/475416605848246/ entretanto visitem a página no facebook https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/events Obrigado, Nuno Meireles

Episódio 35/365 "Amor é um fogo que arde sem se ver" de Luís de Camões

Um soneto muito esclarecido sobre as contradições do Amor, da autoria de Camões. Esta semana na Poesia Em Voz Alta, dedicamo-la exclusivamente ao grande poeta quinhentista, porventura o nosso maior artista literário. É também a semana em que este videos se tornam "ao vivo", pois faremos uma sessão de poesia com os muitos poemas destes 35 dias, desde que começou este projecto de um poema por dia. Essa sessão será dia 9 de Fevereiro, às 21h30, no Porto, Portugal: https://www.facebook.com/events/162832550531344/ e no mesmo dia sugiro uma Oficina de Interpretação de Poesia onde vou revelar alguns segredos de como dar vazão e interpretar tantos poemas: https://www.facebook.com/events/475416605848246/ entretanto visitem a página no facebook https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/events Obrigado, Nuno Meireles

Episódio 34/365 "Sete anos de pastor Jacob servia" de Luís de Camões

Este soneto, bastante célebre, do poeta quinhentista Luís de Camões (1525? - 1580?) é sobre um amor persistente. Este episódio de poesia é a nossa primeira incursão em Camões, esse super-poeta, e inicia toda uma semana dedicada a ele que terá outros sonetos mais e menos célebres. Acompanhem as novidades na página do facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page Um poema por dia! Nuno Meireles

Episódio 33/365 "Screvo meu livro à beira-magua" de Fernando Pessoa

Um poema algo confessional de Pessoa, na Mensagem. Dirigido a D.Sebastião provavelmente (O Encoberto), mas também a um ideal, a uma figura mítica, a um Senhor que exponencia o que se sente e se é. No meu entender, pelo seu tom e por esta espécie de súplica, este é praticamente um poema de amor. Ainda voltaremos à Mensagem durante este ano, tanto ao vivo (dia 27 de Fevereiro, no Porto) como nestes videos. Mais informações na página do facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page Nuno Meireles p.s. Utilizo a grafia antiga (do tempo de Pessoa e da publicação do poema) para este título, que costuma escrever-se como "Escrevo meu livro à beira-mágoa"

Episódio 32/365 "Revelação" de Pedro Homem de Melo

Um poema que fala da Primeira Vez, de Pedro Homem de Melo (1904-1984). Um poema de amor, de um amor que aconteceu e passou, mas continua forte na memória. Este foi mais um poema de Amor nesta semana que dedicamos a esse sentimento que move montanhas. Amanhã outro poema e outro poeta! Mais informações na página do facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page

Episódio 31/365 "Os adereços da Weigel" de Bertolt Brecht

Neste episódio e neste dia em que fazemos um mês de poemas diários voltamos a Bertolt Brecht com que tínhamos iniciado este ano e este projecto. Hoje este poema é sobre Helene Weigel, actriz e mulher deste autor e dramaturgo. Esta actriz é aqui altamente louvada pela maneira como constrói a sua arte, e este no meu entender é tanto um poema de amor a Weigel como ao teatro. Mais informações na página do facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page Nuno Meireles

Episódio 30/365 "Uma manhã, no golfo de Corinto..." de António Patrício

Este poema de António Patrício (1878 - 1930) é o escolhido para o dia de hoje: é uma mistura curiosa de ternura, nostalgia, calor e erotismo. Entre a recordação e o hino. É também dedicado à Margarida. Com quem tanto tenho a festejar, entre a recordação e o hino. 30 de Janeiro de 2013 Nuno Meireles

Episódio 29/365 "Ternura" de David Mourão-Ferreira

De David Mourão-Ferreira (1927 - 1996) é este poema de amor, um soneto muito especial. Este poeta foi de uma sensibilidade grande às coisas do amor, havemos de lhe dar mais atenção. Este é o 29º poema deste ano, nesta semana dedicada ao Amor. Mais informações na página do facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta?bookmark_t=page Nuno Meireles

Episódio 28/365 "Quadrilha" de Carlos Drummond de Andrade

Voltamos a este poeta brasileiro para falar de amor: este poema é como que uma história curta mas muito engraçada de amores cruzados e ora correspondidos ora não correspondidos, como todos os amores. Este é o 28o poema dos 365 que serão aqui publicados. Mais informações na página da Poesia Em Voz Alta no facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/info Nuno Meireles

Episódio 27/365 "José" de Carlos Drummond de Andrade

Neste poema Carlos Drummond de Andrade faz como que uma auto-reflexão (chame-se ele José ou Carlos...). Como naqueles momentos em que fazemos o ponto da situacao da nossa vida. Este é o 27º poema dos 365 que serão aqui publicados. Visitem a página da Poesia Em Voz Alta no facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/info Nuno Meireles

Episódio 26/365 "Sá-Carneiro" de Fernando Pessoa

Este poema talvez contenha em si mais amor e afectividade que todas as cartas de amor que Pessoa lá foi escrevendo. Curiosamente escrito por 1934, quase vinte anos depois da morte de Mário de Sá-Carneiro, descreve como se reunirão de novo. Foi no ano anterior à morte de Pessoa. Isto a mim não cessa de me intrigar. Este é o 26o poema dos 365 que serão aqui publicados. Visitem a página da Poesia Em Voz Alta no facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta/info Nuno Meireles

Episódio 25/365 "Opiário" de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa

"Ópiário" é o poema que deu início a Álvaro de Campos. Segundo o próprio Pessoa era uma brincadeira, mas foi um esplêndido início. É um conjunto de quadras que vão descrevendo uma espécie de decadência, a bordo de uma viagem de barco, da Índia à Europa. Este é o 25º episódio de 365. Visitem a página no facebook: https://www.facebook.com/NunoMeirelesPoesiaEmVozAlta Nuno Meireles