sábado, 22 de dezembro de 2012
No facebook novidades sobre as sessões... passadas
Na página do facebook estou a divulgar a história de cada uma destas sessões aqui anunciadas, está a dar-me muito gosto recordar e rever mentalmente não só os momentos, como os espaços e as pessoas do lado do palco como da plateia.
Se ainda não fez like faça agora para ficar a saber como se foi processando esta viagem!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Poesia Em Voz Alta no Facebook
Este meu empreendimento de interpretar e comunicar poesia agora está no Facebook:
Nuno Meireles - Poesia Em Voz Alta
façam um "Gosto" ou "Like" e fiquem a par das novidades, não apenas dos vídeos, mas já agora do projecto de fazer um poema por dia em 2013!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Pessoa na Kuri Kuri, em troca directa
No próximo Sábado vou estar na loja Kuri Kuri, no Porto com um texto do Pessoa: Crónica Decorativa.
Este texto, com um humor extraordinário, fala do Japão (tema da Kuri Kuri)e dos japoneses. Eu vou lê-lo/interpretá-lo. E vai ser uma troca directa desta leitura por algo da loja Kuri Kuri, o que me parece fantástico. Apesar de já ter feito o mesmo em muitas sessões de poesia que trocava por um livro, acabei com esse modelo pois era troca directa comigo, mas o que muitos pretendiam era uma circulação de dinheiro fruto do evento.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
"Mundo pequeno" de Manoel de Barros
Uma gravação de um poema que não é de Pessoa, pelo contrário, mas do nosso contemporâneo Manoel de Barros. Poeta brasileiro inventivo e extraordinário.
Que vos parece?
domingo, 27 de maio de 2012
"Mundo Pequeno" (parte final) de Manoel de Barros
É uma delícia de agramática, como ele diz, este poeta brasileiro: Manoel de Barros
quarta-feira, 23 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
XLVI Poema de "O Guardador de Rebanhos" de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa
Mais um poema, outro modo de gravar (mas com algum ruído/interferência...).
Que vos parece?
sexta-feira, 11 de maio de 2012
XX poème de "Le Gardeur de troupeaux" d´Alberto Caeiro/Fernando Pessoa
Uma leitura/interpretação em francês do poema XX de "O Guardador de rebanhos" de Caeiro/Pessoa. Numa tradução perfeita por Armand Guibert, um dos primeiros tradutores de Pessoa para a língua francesa.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
"Questo" di Fernando Pessoa
Esta é a tradução italiana do poema "Isto", publicado por Pessoa na "presença" em 1932. A par com "Autopsicografia" parece documentar o seu processo criativo, que muito me agrada. E a vocês?
quinta-feira, 26 de abril de 2012
"Poema em linha recta" de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa
Hoje trago-vos o heterónimo Álvaro de Campos, que visito neste poema algo famoso, mas que nunca acontecera dizer aqui no blog ou no canal do youtube. Espero que gostem.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
"Abdicazione" di Fernando Pessoa
Aqui está em video o soneto Abdicação, na tradução (e leitura) no italiano de Antonio Tabucchi e Maria José de Lencastre.
terça-feira, 27 de março de 2012
Mensagem - no Dia Mundial do Teatro
A simulação pessoana alimentando a simulação de um actor, mesmo quando essa simulação se refere à história e mito de um país.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Mensagem, de Fernando Pessoa, dita integralmente
Foi dia 25, no Porto.
Consideremos isto o ínício pois o projecto de dizer Pessoa (já não em leitura, mas em recitação) posso dizer que começou agora, e finalmente. Depois de um período grande de aquecimento, com incursões em Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e também Ricardo Reis, por exemplo.
Este período foi de estudo, de mim e de Fernando Pessoa.
Foi um grande período de pensar em porque pegar neste poeta e não em outros (como bons amigos me sugerem Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha ou Cesário Verde): a verdade é que Pessoa é para mim o supremo simulador.
E, ainda que outra poesia me atraia, trabalhar a poesia pessoana é estar num turbilhão da fantasia de ser outro. É estar no centro do furacão, no epicentro da inventividade e a cada passo descobrir como um artista pode ser Maior.
Comecei com a "Mensagem" esta nova fase por ser o livro acabado, por ser misteriosa, por ser também um ponto de apoio onde conhecer e comparar (eu e os outros) as variadissimas escritas e dimensões de Pessoa.
A "Mensagem" deu-me também o empurrão que procura dar a um Portugal que não sei se existe, entre o mítico e o daquele início do século XX. Esse poema em vários poemas deu-me significados que me empurram e me explicam o percurso de um artista consigo próprio.
Seja esse ou não o mais aproximado significado da "Mensagem" tem sido esse o significado para mim.
Segue o texto que escrevi para a apresentação
Mensagem, de Fernando Pessoa
Dito integralmente por Nuno Meireles
As palavras deste poema, publicadas em 1934, ainda fazem sentido e farão especial sentido agora, para nós. Porque entre muitas coisas são uma revisão (poética) e uma exortação (igualmente poética). Uma revisão do que fizemos e de como aqui chegámos e uma exortação a que façamos mais, sejamos mais, e no tempo em que vivemos. Seja conquistar o Mar, seja conquistar quem somos.
Este monólogo é também devedor do que diz o poema, pois, com a sua complexidade, os seus múltiplos ângulos e discursos, Mensagem é um Mar a dominar, é um texto intrincado de significados, de símbolos, de reviravoltas de síntaxe, de semântica, de descrições, de pessoas que falam, de orações, de magia e sobretudo de uma quase melancolia (talvez do nosso tempo, já não a grandiloquencia nem o grande orgulho nacional) de alguém que fala, só.
Consideremos isto o ínício pois o projecto de dizer Pessoa (já não em leitura, mas em recitação) posso dizer que começou agora, e finalmente. Depois de um período grande de aquecimento, com incursões em Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e também Ricardo Reis, por exemplo.
Este período foi de estudo, de mim e de Fernando Pessoa.
Foi um grande período de pensar em porque pegar neste poeta e não em outros (como bons amigos me sugerem Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha ou Cesário Verde): a verdade é que Pessoa é para mim o supremo simulador.
E, ainda que outra poesia me atraia, trabalhar a poesia pessoana é estar num turbilhão da fantasia de ser outro. É estar no centro do furacão, no epicentro da inventividade e a cada passo descobrir como um artista pode ser Maior.
Comecei com a "Mensagem" esta nova fase por ser o livro acabado, por ser misteriosa, por ser também um ponto de apoio onde conhecer e comparar (eu e os outros) as variadissimas escritas e dimensões de Pessoa.
A "Mensagem" deu-me também o empurrão que procura dar a um Portugal que não sei se existe, entre o mítico e o daquele início do século XX. Esse poema em vários poemas deu-me significados que me empurram e me explicam o percurso de um artista consigo próprio.
Seja esse ou não o mais aproximado significado da "Mensagem" tem sido esse o significado para mim.
Segue o texto que escrevi para a apresentação
Mensagem, de Fernando Pessoa
Dito integralmente por Nuno Meireles
As palavras deste poema, publicadas em 1934, ainda fazem sentido e farão especial sentido agora, para nós. Porque entre muitas coisas são uma revisão (poética) e uma exortação (igualmente poética). Uma revisão do que fizemos e de como aqui chegámos e uma exortação a que façamos mais, sejamos mais, e no tempo em que vivemos. Seja conquistar o Mar, seja conquistar quem somos.
Este monólogo é também devedor do que diz o poema, pois, com a sua complexidade, os seus múltiplos ângulos e discursos, Mensagem é um Mar a dominar, é um texto intrincado de significados, de símbolos, de reviravoltas de síntaxe, de semântica, de descrições, de pessoas que falam, de orações, de magia e sobretudo de uma quase melancolia (talvez do nosso tempo, já não a grandiloquencia nem o grande orgulho nacional) de alguém que fala, só.
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