É antes do ópio que a minha alma é doente
Opiário
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo
Ode Triunfal
São conhecidas as características de fingimento e ficção na obra poética de Fernando Pessoa.
Nessa dramaturgia, em que Álvaro de Campos representa um poderoso lado (porventura o mais histérico, segundo palavras do próprio Pessoa), encontramos nos seus poemas verdadeiros monólogos - como é o caso destes dois poemas escritos em contraponto (e em complemento) um com o outro, Opiário e Ode Triunfal, e publicados num mesmo primeiro número do Orpheu.
Intensos e febris monólogos, parece-nos que estão à espera de serem ditos e à espera muito especialmente – como o mesmo Álvaro de Campos – de terem uma existência própria.
DIRECÇÃO/INTERPRETAÇÃO NUNO MEIRELES
ILUSTRAÇÃO DO CARTAZ ANTÓNIO SANTOS
DESIGN GRÁFICO ENZO MEIRELES
DESIGN DE LUZ NUNO MEIRELES E RUI OLIVEIRA SEGUNDO IDEIA DE ANTÓNIO SANTOS
OPERAÇÃO LUZ/SOM RUI OLIVEIRA
MÚSICA PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKI
AGRADECIMENTOS ACARO, ANA SALTÃO, RUI OLIVEIRA E RESTANTE EQUIPA DO CONTAGIARTE PELO APOIO E RECEPÇÃO DA IDEIA; E A MARGARIDA FERNANDES PELAS CHAMADAS DE ATENÇÃO AO OURO QUE ESPREITAVA POR ENTRE OS NEGRUMES DA MINA
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